segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DISCURSO DE FORMATURA

Tive o privilégio de ter sido escolhido como orador da turma e este foi o nosso discurso:

Boa noite ao

Reverendíssimo Pastor Hélio Lourenço da Silva, ilustre Diretor Geral do Seminário Teológico Batista Grapiunense;

Pastor Clodoaldo Cidade, muito digno Coordenador Pedagógico do Seminário;

Diácono Aurélio Macedo, ilustre Deão Acadêmico;

Ilustre Pastor Pedro de Jesus Chagas, querido paraninfo da nossa turma;

Ilustre Diácono Geraldo Santos Meireles, muito querido patrono da nossa turma;

Ilustre Diácono Jesimiel Palmeira de Lima, Presidente da Associação Batista Grapiunense;

Missionária Rosilene Galdino de Souza, querida secretária do nosso Seminário;

Querida professora Selma Regina Cerqueira Moreira Rosário, que honra os formandos cedendo seu ilustre e querido nome a esta turma de concluintes.

DISCURSO

Representando os formandos desta turma de Bacharéis em Teologia do Seminário Teológico Batista Grapiunense, inicio este discurso não em tom de despedida, mas de um até breve.

Breve porque nos veremos nos campos do ministério, em que cada vocacionado exercerá seu papel de servo, homens e mulheres preparados pelo que há de melhor nesta academia, seu corpo docente. Composto de profetas antes que professores. Que de maneira dedicada nos trouxeram mais do que conhecimento teológico, pois abriram seus corações para nos deixar um legado de vida e experiência com Deus.

Breve como foram os dias vividos na sala de aula, com os debates, as teorias, as disciplinas que em diversas ocasiões nos expandiram o intelecto e motivaram-nos a perseguir o alvo do conhecimento acadêmico.

Breve foram os diálogos nos corredores ou na biblioteca. Alegria sincera de uma convivência saudável e amistosa. Um compartilhar de experiências de vida que abriram nossos horizontes para a profundidade do nosso relacionamento com Cristo no espelho dos nobres colegas.

Cito agora o poeta Fernando Sabino que diz; “Façamos da interrupção um caminho novo”. Estamos concluindo o curso de bacharel em teologia. Porém, o que se descortinará para nós não será um fundo branco para a elaboração do saber. A práxis revelará que as verdades espirituais serão descortinadas à luz das Escrituras mediante a leitura do cotidiano das pessoas. O escritor Rubem Alves diz; “Toda alma é uma música que toca”. Nós precisamos traduzir esta canção, filtrando-a pela mais bela partitura que possuímos que é a palavra divina. Nosso teologar deve tocar o contexto de vivência daqueles a quem queremos alcançar. Tocando, sentindo, compadecendo. Certamente nem sempre as notas da canção serão compreensíveis, neste instante a nossa total dependência daquele que nos vocacionou iluminará a instrumentalidade que cada um de nós possui, para sermos servos e não senhores na vida daqueles que iremos tratar.

E falando ainda sobre a brevidade, Ela não nos diz quanto tempo irá durar. É breve, passa rápido. Mas neste tempo, certamente aproveitamos o máximo de cada momento. Conhecemos novas pessoas, absorvemos novas idéias e celebramos novas amizades, Sêneca afirmou: “Não te interesses sobre a quantidade, mas sim sobre a qualidade dos vossos amigos”. Grandes amigos, irmãos de fé e companheiros de ministério. Deixo uma palavra de Rubem Alves que diz:

“Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro”.

A Deus toda Honra, Glória e Louvor

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